Aquele sobre Onde está o meu amor?
Não se trata de nenhuma crise de carência crônica ou de fatos isolados acontecendo pra trazer a questão à tona mas como diria o RPM em seus dias longe de gloriosos: Onde está o meu amor?
Para os amigos de plantão, que me conhecem bem, calma, nenhuma desilusão daquelas nem nada parecido. Apenas uma reflexão. E ponto, mesmo!
Esse lance do “encontrar o grande amor” não é ao pé da letra, não querendo achar a mulher da minha vida na próxima esquina. Mas a curto prazo (e que seja curto mesmo) encontrar aquela pessoa que faz o dia nascer diferente, que só estar no nosso mundo já torna tudo mais agradável. Apenas alguém pra ser o último pensamento antes de dormir, o primeiro ao acordar, coisas do tipo. Básico ao meu ver, mas cada dia menos acredito que isso tenha alguma valor nos dias de hoje. mas isso é reflexão pra outro post. O que to pensando mesmo é: Entre outros dias como o de hoje que foi pra lá de agradável, onde, me diverti, sai do lugar comum, conheci pessoas, dancei, curti duas festas maravilhosas, chego em casa cansado, podre, e sorrindo, feliz da vida, onde está o meu amor? Aquela com quem eu teria passado o dia juntos? No meu âmago eu tenho a resposta do porquê ela ainda não ter aparecido, mas custa-me crer que eu esteja certo. Qual é essa equação que tira essa pessoa do status de “comum” e traz para “única”? Se sou eu que escrevo o roteiro da minha vida, devo ter pulado a página onde ela aparece, enfim, ela pode ter passado por mim com seu guarda-chuva amarelo (não é Danny?) e eu não ter percebido.
É interessante pensar que as pessoas estão cada dia mais individualistas, desapegada a certos valores quando na verdade existe uma carência latente e uma busca pelo ideal perfeito que deixa tudo monótono, onde os padrões se confundem e o que há de bom se torna fugaz. Porque me recusar consciente ou inconscientemente a entrar no clichê “gostar de quem gosta de mim” ou “o amor vem com o tempo”? Porque reclamar tanto que as outras pessoas não valorizam certas coisas quando as vezes a impressão é que estou muito rígido nas minhas convicções?
Como toda boa reflexão, não encontramos respostas apenas sugerimos pensar sobre o assunto. Espero que eu encontre logo.
-Info 1: O guarda-chuva amarelo é referência direta ao seriado How I met your mother que eu e a Dan tanto gostamos né nega?
-Info 2: Pra quem não conhece a música do RPM que dá título ao post: http://www.youtube.com/watch?v=OqHvPRRjjB0
-Info 3: Post original de Junho/2012 no blog www.uiufilmes.com.br/blog que foi meu blog durante os anos que vivi em Dublin.