Aquele dos Sinais

Sempre li sobre como o universo conspira a nosso favor, sobre leis da atração ou leis do universo. Gosto muito de pensar que todos nós temos a própria ou as próprias lendas pessoais a serem realizadas. Acredito no Maktub, “O que já estava escrito”, ou “Tinha que acontecer”. Difícil pensar em uma vida resumida a um único objetivo, talvez a junção dessas relizações transforme esse emaranhado de linhas desconexas em uma linda imagem quando ligarmos todos os pontos lá na frente. Por isso estou sempre procurando pelos sinais e aprendendo com eles. Às vezes ele aparece em um programa de TV, em uma conversa sem sentido no meio de um bar onde você nunca esteve, cercado de desconhecidos que provavelmente você nunca mais verá na vida ou então os meus preferidos, aquele sinais de conexão, aqueles que te fazem suspirar ao acordar de madrugada 2 minutos depois de receber uma mensagem, mesmo sem o seu telefone tocar e já saber quem a mandou antes de ler.

Buscar sinais no próximo, com a prática você acaba encontrando com mais facilidade, na vida profissional, as coisas tomam um certo rumo onde a experiência te ajuda a interpretar esses sinais. Agora para alguém um pouco tímido e muito inseguro, como encontrar os sinais do amor? Mesmo encontrando, como fazer para seguí-los cegamente? Esse sempre foi o meu grande desafio, confesso que quebrei a cara muitas vezes por omissão, mas juro que aprendi com todos esses sinais.

O amor por si só nos traz sinais de como vivê-lo, e como a lenda pessoal, ele aparece muito forte quando você resolve segui-lo, senão, os sinais são mais fracos, somem por alguns anos, mas basta um momento de atenção ou vontade, eis que os sinais voltam com toda a força. O amor faz exatamente isso, ele aparece, te consome e domina, mas sabe quando é hora de se recolher, ele faz como a fênix que ressurge das cinzas e volta ainda mais forte e bonito depois de alguns anos reservado em seu canto.

Aprendi a interpretar o meu amor, ouvi muita coisa sobre o assunto, porém a minha verdade é que o amor verdadeiro é auto suficiente, ele encontra sua plenitude quando não cobra do outro recompensa. Esse amor é o que mais faz bem, não traz sofrimento, deixa leve. É o amor que está além de nossas vidas e do dia-a-dia, algo de outras vidas, então não precisa de urgência, mas sim de paciência.

O universo conspira a nosso favor, o amor conspira a nosso favor e o resto é Maktub.

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